
Photo credit: Jeanne Menj
Segue o seu relato...
Estávamos voltando ao Hotel Amalfi, onde nos hospedamos, por volta das 18h30 e veio uma pessoa com um mapa pedindo uma informação em italiano sobre onde ficava um determinado hotel. Falei em inglês que não falava italiano e ele ficou insistindo.
Em seguida, apareceu outra pessoa se dizendo policial, mostrando rapidamente as suas credenciais, e perguntando em italiano se a pessoa estava junto conosco. Eu disse que não falava italiano e respondi que não.
Ele insistiu gritando, em inglês, em dizer que era policial e exigiu que mostrássemos os nossos passaportes, saber quanto tempo ficaríamos em Roma e quanto de dinheiro nós tínhamos.
Mostramos as cópias dos nossos passaportes e o dinheiro que havia conosco: 145 euros.
Aí, ele perguntou para o outro se tinha dinheiro e este lhe mostrou uma nota de 50 euros. Ele a pegou e disse que ia ver se a nota era verdadeira. Pegou o nosso dinheiro e disse que ia fazer o mesmo.
Depois ele perguntou para nós se estávamos com drogas e fez a mesma pergunta para o outro e sempre em voz alta. Como os italianos têm o costume de falar alto, então, as pessoas que passavam perto não estranharam a cena.
O suposto policial tentou pressionar a Gabriela perguntando se ela também tinha dinheiro e ela respondeu que não.
Voltou a insistir se estávamos com drogas e diante da nossa negativa, pegou no braço do outro e disse que ia levá-lo à delegacia e me devolveu 45 euros, aí, eu lhe disse que eram 145 euros e ele começou a gritar que eu estava errado.
Foi aí que eu lhe disse para nos levar à delegacia e resolver tudo lá. Então, ele pôs a mão no bolso e devolveu os outros 100 euros e pegou no braço do outro e repetiu que ia levá-lo à delegacia e sumiram.
Na hora da abordagem não esboçamos nenhum tipo de reação, pois não sabíamos se ambos estavam armados ou não, então, prevaleceu o nosso bom senso de não reagir e seguir o que o suposto policial nos pedia.
Você imagina que se ele fosse mesmo um policial iria aceitar uma cópia dos nossos passaportes em vez dos originais? A partir desse momento é que começamos a desconfiar do golpe e, felizmente, não tivemos nenhum prejuízo.
A dica que temos para passar é que os viajantes devem anotar sempre o número da polícia no celular e, na medida do possível, ligar sempre que houver alguma abordagem do tipo que sofremos.
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