Olá pessoal do Dicas de Roma! Chegamos em Roma no dia 25/11/13 em um voo da Alitalia direto do Rio, viagem muito tranquila, porém tenho que relatar a falta de educação e cordialidade das aeromoças da companhia italiana!!
As das companhias brasileiras são bem mais gentis.
1º Dia (segunda-feira)
Chegamos ao Hotel Welcome Piram bem próximo a estação Termini, deixamos as malas no depósito (o check-in é só às 12h) e fomos andar. Queríamos ir ao Coliseu e na caminhada, nossa primeira parada obrigatória foi na igreja Santa Maria Maggiore.
Na Itália inteira você verá muitas igrejas, mas todas são uma caixa de surpresa, então acho que que vale a pena pelo menos por o pescoço para dentro da porta para que você não perca a oportunidade de ver uma belíssima arte sacra.
Dica: no caminho já comprei um chip da TIM (dica aqui do site) e me foi muito útil (0,08 centavos de euro o minuto para ligar para fixo do Brasil + internet 3G – tem 3 opções de plano de internet eu achei mais vantajoso ficar com o de maior quantidade de dados).
Nesse momento nos desviamos da rota inicial e chegamos na Piazza della Repubblica.
Vale a pena ir de dia e de noite (mais linda ainda), passamos pelo Teatro dell’Opera e caímos na Via Nazionale, enorme, com suas vitrines, fomos observando e quando nos demos estávamos em frente ao Monumento Vitorio Emanuele.
Lindo, todo de branco (quase uma noiva rsrsrs). É enorme, muito bonito mesmo, é gratuito exceto o acesso ao terraço, mas vale a pena subir para ver a vista e tirar umas fotos legais. Ao lado já está o Fórum e Mercado de Trajano (ruínas) que você já dá uma olhada.
Saímos pela Via dei Fori Imperiali e já vimos o Coliseu. Nesse caminho já fomos vendo a estátua de Júlio César e, no meio da caminhada, a igreja de São Cosme e Damião, como minha esposa é devota resolvemos entrar, linda igreja, vale a pena também.
Saímos e chegamos ao Coliseu, porém já era mais de 17h00 e portanto estava fechado (abre das 09 às16h30), optamos por ficar ali até escurecer para vermos o mesmo iluminado. Vale a pena também! Estava muito frio e resolvemos voltar ao hotel para tomar banho e sair mais tarde.
A noite fomos até a Fontana de Trevi!!! Linda por sinal, não achei pequena como me disseram.
Como estava muito frio estava vazia, só tinha eu e minha esposa, aproveitamos bastante, as fotos ficaram lindas e resolvemos comer ali perto mesmo no restaurante Da Cecere.
2º Dia (terça-feira)
No segundo dia optamos por ir ao Vaticano, pois queríamos entrar na basílica de São Pedro e nas quartas-feiras, quando tem a audiência papal, isso não é possível e também é muito muvucado.
Fomos de metrô dessa fez para ganhar tempo (o Roma Pass facilita sua vida pois você usa o metrô de graça por 3 dias). Peguei o metrô A (sentido Batistiini) e desci na estação Ottaviano. Andei uns 5-10 minutos e cheguei na praça São Pedro.
No caminho você será abordado por diversas pessoas querendo vender passeios guiados ao museu, inclusive arriscando um português, pois a quantidade de brasileiros que vão ao Museu Vaticano é grande. Eu normalmente não faço isso, mas quando estava chegando na praça uma brasileira nos abordou, por coincidência ela é daqui de Curitiba. Nossa guia, não brasileira, também falava português.
Ficamos em um grupo de 6 brasileiros, 2 indianos e 2 ingleses e começamos o passeio. Valeu a pena, mas demos mole, porque a guia não passeia por todo o museu do vaticano (7 km), ela faz apenas 2 salas. poderíamos ter ficado no museu, mas optamos por segui-la até a Capela Sistina e perdemos a chance de ver mais do museu. Tudo bem.
Capela Sistina, pequena demais para o que eu imaginava, muita gente e você não pode falar, fotografar, filmar, se quer respirar lá dentro, mas nada que um iPhone não resolva e consegui algumas fotos.
Cuidado, pois os guardas ficam à paisana e eles mandam você apagar a foto na frente deles. Você pode ir à capela e depois voltar ao museu, mas se você sair dela pela porta errada, não tem como retornar.
Basílica de São Pedro é imensa, e proporcionalmente linda. Perdemos horas admirando e fotografando. Vale a pena também subir até a Cúpula (passeio pago), mas são muitos, muitos, muitos degraus mesmo. Resolvemos almoçar ali por perto mesmo em um rua cheia de restaurantes e comemos a melhor bruschetta al pomodoro de toda viagem e a massa também era uma delícia.
Andamos pela Via Corredori (um muro) até o Castel Sant’Angelo, mas não quisemos entrar.
Tiramos algumas fotos, já era perto do pôr do sol e voltamos ao hotel. A noite fomos ao bairro de Trastevere, muitos bares e restaurantes. Clima meio boêmio, tipo Lapa para quem mora no Rio, porém com pouca gente na rua, já que estava frio. Na volta saímos a pé e fomos andando até a ponte Garibaldi, a vista a noite é linda do rio Tibre.
3º Dia (quarta-feira)
No terceiro dia começamos indo para Piazza del Popolo, peguei o metrô A (direção Battistini) e desci na estação Flaminio.
A praça tem toda uma história com a cidade, pois era um local por onde entravam viajantes e mercadorias, tipo uma alfândega, e só entrava gente selecionada, a não ser que se pagassem uma propina…
Saindo da estação você verá à esquerda uma área verde que é a entrada para Villa Borghese e logo a frente um portal enorme que dá entrada para a praça. Você verá duas igrejas gêmeas e vários bares (esses, sim, mais caros que os que frequentávamos) mas, como estávamos morrendo de fome optamos por comer ali mesmo.
Escolhemos o Rosati, bonito, comida boa. Pedimos no balcão pois assim é mais barato, você não paga o serviço. Gostamos bastante.
Na saída da praça em direção a Villa Borghese, entramos na basílica de Santa Maria del Popolo, também vale a pena entrar.
Na entrada da Villa Borghese você verá vários ônibus, que entram e saem do parque, porém queríamos ir andando mesmo vendo o parque e também não sabíamos qual ônibus pegar (hehehe) até a Galleria Borghese.
Visita obrigatória também, mesmo para os que acham chato ver obra de arte, se eu tivesse que escolher apenas um lugar eu iria na Galleria. Tem que fazer a reserva do bilhete com antecedência no site acima. Vale a pena alugar um áudio-guia para você entender algumas das obras. Saímos dali e voltamos de táxi até a Piazza del Popolo, porque a caminhada é longa.
Na praça fomos andando pela Via del Corso (ela fica entre as duas igrejas da praça) e aí, meu amigo, a mulherada “pira”!!! Fomos até a Piazza di Spagna e passamos pela Via dei Condotti, aí a mulherada “levanta a saia” de loucura: Prada, Gucci, Armani, Louis Vouitton, Chanel, Hermes, Bvlgari, Salavatore Ferragamo, etc. só top de linha e de preços.
Chegamos à Piazza di Spagna, mas infelizmente estava tendo uma restauração na fonte, e a praça estava muito, muito cheia de turista, não tinha como tirar uma foto na escadaria. Fomos andando sem rumo e chegamos na Fontana di Trevi novamente, agora de dia, lotada, ainda assim bela. Jogamos nossa moeda, batemos fotos, tomamos um gelato e continuamos nossa peregrinação.
Saímos dalí e fomos à Piazza Navona, estava tendo uma feira lá, rodeamos a mesma, queríamos ter entrado no Palácio Pamphili, onde é nossa embaixada, mas não foi possível por causa do horário. O local é lindo e você pode reservar a visita guiada pela site da Embaixada Brasileira.
Depois da Piazza Navona fomos ao Pantheon, grandioso!! Ficamos ali admirando cada detalhe. Embora todos falem para não comer perto dos pontos turísticos porque é mais caro etc, etc., ficamos ali mesmo no restaurante de frente pro monumento, comemos uma pizza, nos aquecemos e esperamos o Pantheon se iluminar.
Na volta para casa conseguimos entrar na Chiesa del Gesú, para mim a mais bela das igrejas que vi em Roma (dica aqui do site). Photo credit: Benutzer
Por sorte na hora que chegamos a igreja estava praticamente sem luz, achamos que era mais um igreja com pouca iluminação para não danificar a obra, mas não!! Para nossa feliz surpresa começou uma apresentação: luzes iluminam cada escultura da igreja e é contata a sua história, até culminar no teto da igreja que é surreal!!!
Demos sorte, procurem se informar melhor sobre a apresentação!!
Nessa viagem, como era uma data especial, optei por reservar dois restaurantes bacanas para fugir um pouco da pizza, pasta e vino della casa, claro que para isso sabia que iria ter que enfiar a mão no bolso e portanto me programei antes para tal feito. Reservei um restaurante em Roma e um em Veneza, nossa última cidade. Em Roma a Dani, moderadora aqui do site tinha me sugerido o Mirabelle, muito bem avaliado na internet, mas conversei com uns amigos que já tinham ido à Roma e me sugeriram outro, o La Pergola.
É caro? É ($$$$$)!!!!!, mas acho que minha esposa e eu merecíamos esse sacrifício (rsrsrs). Então, se você gosta de alta gastronomia e “tá pagaaaannnno”, vá ao La Pérgola.
Ambiente gracioso, atendimento impecável, comida formidável.
4º Dia (quinta-feira)
No quarto dia fomos direto para o Coliseu e Fórum Romano. Saímos do nosso hotel e descemos para o Coliseu pela Via Merulana, que vai da Basílica Santa Maria Maggiore até a Basílica San Giovanni in Laterano, enorme e igualmente bela. Dali descemos até o Coliseu.
O Roma Pass ajuda a não ter que enfrentar a fila gigante. Não contratamos serviço de guia, então não pudemos ter acesso ao subsolo do Coliseu. Para nós não fez a menor diferença. Saímos dali e fomos para o Fórum Romano.
Vou ser bem sincero, também não contratamos guia e portanto não perdemos nosso tempo no meio das ruínas. Sem um guia para lhe explicar cada pedra, o Fórum Romano são apenas pedras.
Passamos pelo fórum, bati algumas fotos, saí pela Via San Gregorio, andei pelo Circo Máximo até chegar na Piazza della Boca della Verità.
A escultura é legal pela história e pela foto. A igreja que está adjacente a ela é feia (hehe).
Saímos e fomos ao Campidoglio, os museus são belos e as obras também.