Roteiro de 4 dias em Roma: as Dicas do Tiago

Pois é gente, depois de muito pesquisar as dicas deste site maravilhoso, finalmente chegou o momento de partir com minha esposa para Roma e realizar meu antigo sonho de conhecer a Europa, principalmente a Itália, terra dos nossos antepassados.

Primero Dia

Cheguei ao aeroporto Fiumicino no sábado, dia 12/05, por volta das 07h30 da manhã, com a adrenalina correndo solta na veia, louco para me lançar nas ruas de Roma.

Transfer de trem

Mas, primeiro tive que descobrir como sair do aeroporto pelo local correto, já que o mesmo é imenso e até conta com um pequeno trem para transporte interno.

Com as placas meio confusas o jeito foi sair perguntando até conseguirmos chegar ao Terminal 1, onde compramos uma passagem de ônibus que nos deixou na Estação Termini. A viagem é um pouco demorada, mas foi interessante conhecer os arredores de Roma, os bairros mais novos que cercam o centro histórico.

Ao chegar na Termini (lá eles falam Términi) pegamos o metrô para a Estação Pirâmide, onde uma caminhada de 10 minutos nos levou ao Hotel Abitart. Não houve maiores complicações, pois tinha estudado a localização do hotel previamente e marcado no mapa o caminho a seguir.

Os tickets para o metrô são comprados em máquinas eletrônicas que ficam próximas das catracas de entrada, devendo-se escolher a opção de tempo (100 min., 24 h ou 48 h), inserir a moeda ou nota e aguardar a impressão do ticket e o troco.

Hotel Abitart

O hotel é muito bom, uma construção moderna, ideal para quem possui problemas alérgicos e que nunca se dará bem se hospedando em prédios antigos que fatalmente acumulam mofo.

Hotel Abitart - Foto de Urbano Lulli
Hotel Abitart – Foto de Urbano Lulli

O café da manhã é muito bem servido, os funcionários educados e solícitos, e, apesar de não ficar no centro histórico, é pertinho da estação de metrô Pirâmide, além disso, nos arredores do hotel existem diversos tipos de restaurantes, mercadinhos e padarias.

Deixamos as malas no hotel e fomos à FAO pegar os documentos que minha esposa necessitaria para participar do seu Congresso.

De Metro até o Circo Massimo

Descemos na Estação Circo Massimo, a FAO fica em frente a saída do metrô e ao lado das Termas de Caracala. Almoçamos ali mesmo num pequeno restaurante onde experimentamos aqueles sanduíches tão bonitos de se ver na vitrine, a conta, com refrigerantes e capuccinos ficou em € 14,00.

Depois disso, o cansaço da viagem chegou de uma vez só, resolvemos então voltar ao hotel, tomar um belo banho quente e descansar um pouco. Apagamos por cerca de três horas.

Acordamos revigorados e ainda era por volta das 15h00, então fomos conhecer a cidade. Pegamos novamente o metrô na Pirâmide, descemos na Termini pegamos um ônibus qualquer em frente à estação e saltamos alguns pontos adiante.

As pinturas de Caravaggio

Tudo no esquema sem rumo e sem direção! Paramos ao lado da igreja Sant’Andrea della Valle, visitamos o seu interior e ficamos impressionados com as obras artísticas dali.

Todas as igreja possuem estátuas e pinturas lindas, então, chegou perto de alguma, dá uma entradinha rápida, vai valer a pena. Foi o que aconteceu ao saírmos em direção à Piazza Navona, e passar em frente de outra igreja, dentro da qual demos de cara com três pinturas enormes de Caravaggio.

Cappella Cerasi Caravaggio

Esta igreja se chama San Luigi dei Francesi e as pinturas são dedicadas à São Mateus.

Piazza Navona

Chegamos finalmente à Piazza Navona, lotada de gente, muitos turistas e vendedores de pinturas, artesanatos, os inevitáveis imãs de geladeira, etc…

Piazza Navona - Photo by djedj
Piazza Navona

As fontes são lindas e a igreja também. Destaco os leões que parecem estar bebendo água e o obelisco egípcio, ficamos um bom tempo curtindo o clima e a paisagem. Com o dia já terminando fomos para o Pantheon, e ficamos maravilhados com sua arquitetura, estátuas e pinturas no seu interior.

Pantheon - Photo by David Ramírez
Pantheon – Photo by David Ramírez

Dentro desta basílica estão os túmulos do grande artista Rafael e dos reis italianos Vitor Emanuel II e seu filho Umberto I. É bom lembrar que estava anoitecendo por volta das 20h00, mas a maioria dos lugares com visitação interna fechava as portas bem antes disso.

Após visitar o Pantheon estávamos morrendo de fome, por isso resolvemos jantar na praça em frente ao mesmo, apesar dos diversos avisos de que comida perto de monumentos é mais cara e pior, além de cobrarem o tal do coperto.

Achamos um restaurante que cobrava € 12,00 por uma refeição composta de uma entrada (bruschetta), uma massa ou pizza, e uma bebida (refrigerante ou uma taça de vinho da casa).

Minha esposa pediu um penne all’arrabiata, que era pimenta calabresa pura, e ela odeia pimenta, acabei perdendo meu spaghetti a carbonara (uma grande lição aprendida, quem não gosta de pimenta fuja do arrabiata). No geral a comida estava muito boa, a vista para o Pantheon maravilhosa, o vinho, já tomei melhores, mas não era ruim.

Ao final, foi adicionada uma taxa de serviço de 12%, mas isto nós estamos acostumados a pagar por aqui também. Valeu muitíssimo à pena fazer uma refeição em frente à um monumento tão bonito!

Perambulamos um pouco pelos arredores e quando estava anoitecendo, por volta das 20h00, pegamos um ônibus para Termini.

Tivemos que perguntar bastante para ter certeza de ser o ônibus correto.

Na estação fizemos umas comprinhas, inclusive um adaptador de tomadas, algumas garrafinhas de vinho e biscoitos, e depois pegamos o metrô para a Pirâmide, mais uma pequena caminhada para o hotel, onde apagamos exaustos.

Segundo Dia

Esse é o nosso segundo dia, veja o que fizemos no primeiro dia em Roma. Acordamos domingo bem cedinho animados com a perspectiva de visitar Pompéia, tomamos um big café da manhã e fomos direto para a Termini comprar as passagens de trem. Todas as passagens são compradas direto em máquinas eletrônicas, basta colocar a origem, destino e escolher o horário.

Ao selecionar nosso destino vimos que não havia como escolher os assentos e ficamos com medo de ter que viajar em pé, acho que seria muito improvável isto acontecer, mas resolvemos não arriscar.

Com a programação indo para o espaço, resolvemos comprar uma passagem destes ônibus turísticos que ficam rodando pelos monumentos. Pagamos Є 18,00 cada um para poder andar um dia inteiro, o ponto de saída fica em frente à Termini, tinha áudio em português de Portugal explicando cada lugar que passamos.

Fontana de Trevi

Após rodar todos os pontos para termos uma visão geral, saltamos na Piazza Barberini, que tem uma igreja e uma fonte muito bonitas e dali fomos até a Fontana de Trevi, que é linda.

Fontana di Trevi - Photo by Jeff Ackley
Fontana di Trevi – Photo by Jeff Ackley

De Trevi pegamos novamente o ônibus turístico e fomos ao Vaticano para ver o Papa. Infelizmente ele estava viajando, mas não foi uma viagem perdida, não.

Basílica de São Pedro

Ao chegar no Vaticano fomos engolfados numa multidão cheia de bandeiras e cartazes, era La marcia per la vita (A marcha pela vida), acho que estavam protestando contra alguma lei relativa à abortos na Itália.

Fomos acompanhando a multidão e quando demos conta estávamos entrando com eles dentro da Basílica de São Pedro para uma missa. Assistimos uma missa presidida por um Cardeal pertinho de um altar todo dourado, que me pareceu dedicado ao Espírito Santo.

S.Pietro - Photo by Jeff Ackley
S.Pietro – Photo by Jeff Ackley

A missa foi maravilhosa, a gente conseguia entender um pouco do que o Cardeal dizia enquanto admirava as estátuas, pinturas, cúpulas, tudo embalado por um coral que cantava divinamente.

Nossa programação não incluía missa no Vaticano, nem somos muito religiosos, mas deixamos que o destino nos encaminhasse para lá e foi muito interessante.

Após a missa ficamos dentro da Basílica admirando as imensas esculturas, a Pietà de Michelangelo, enfim, todos os detalhes que fazem parte deste local tão bonito.

Photo by Peter Ghetu
Photo by Peter Ghetu

Extasiados com tanta beleza, pegamos nosso ônibus turístico novamente e voltamos à Termini, em cujas mediações encontra-se o Palazzo Massimo, um museu com diversas esculturas e pinturas do período romano.

A entrada custou Є 12,00 por pessoa e dá direito a visitar, além do Palazzo Massimo, as Termas de Diocleciano, que fica quase em frente e o Palazzo Altemps, um pouco mais distante.

O Altemps não pude ir, mas os outros dois museus são impressionantes, sou fascinado pela perfeição das esculturas antigas, o “Discóbulo” é maravilhoso, mas o mais impressionante é o “Pugilista”, parece que a qualquer momento ele vai levantar e sair andando.

Pugile a riposo – Wikipedia

O almoço, quase jantar, foi na própria Termini, que é praticamente um shopping, com diversas lojas, um supermercado, restaurantes e cafeterias.

Por ser um lugar central, onde fomos muitas vezes, fizemos diversas refeições ali, a melhor foi numa lanchonete chamada Vità, que serve algumas refeições e sanduiches maravilhosos.

Em frente ao Vità tem um restaurante no estilo Out Back, mas bem mais barato, que serve para matar a vontade de comer um belo bife com batata frita.

Após os museus fomos andando até a coluna de Trajano, onde ficamos um bom tempo admirando os relevos até dar dor na nuca, e daí visitamos o Monumento a Vittorio Emanuele, com toda a sua imensidão, estátuas e a bela praça em frente.

Vittoriano - Photo by Alexey Larionov

Ficamos muito tempo rodando por ali, pois para onde se vira existe alguma coisa interessante para olhar. Fatigados, voltamos ao hotel para tomar um banho relaxante e escolher um dos vários restaurantes próximos para jantar.

Optamos por um pequeníssimo, com apenas três mesas que servia um menu degustação de Є 20,00 por pessoa, vinho da casa incluído.

O dono do restaurante é muito simpático e falador, foi nos trazendo diversos tipos de frios e queijos, para cada um ele tinha uma estória para contar, mas ele falava muito rápido, rindo e gracejando, a gente não entendia nada, apenas ria junto.

Para cada etapa ele servia um vinho diferente, todos deliciosos, e para finalizar nos serviu um nhoque de farelo de pão, que não era tão bom assim, mas valeu a pena para conhecer tanta comida diferente.

Terceiro Dia

Museu do Vaticano

Na segunda-feira cedinho minha esposa foi para o Congresso e eu fui visitar o Museu do Vaticano, achei que chegando por volta das 8 horas da manhã não ficaria muito tempo na fila, ledo engano.

Photo by Angelo Oliviero
Photo by Angelo Oliviero

A fila estava enorme, andei por uma parte dela e já estava me preparando para mudar os planos quando um rapaz me abordou e num inglês meio atravessado me ofereceu uma visitação com guia.

Eu já estava recusando, pois não estava entendendo-o muito, quando me perguntou de onde era, rimos muito ao descobrir que ele era do Brasil e ficáramos tanto tempo sem nos entender direito.

Enfim, ele me explicou tudo direitinho, era bem caro, Є 60,00, mas quer saber de uma coisa? Era um sonho meu conhecer o lugar, então meti a mão no bolso sem pensar muito. O objetivo desta visita guiada é principalmente fugir da enorme fila, pois tem uma entrada lateral preferencial para estes grupos.

A guia era uma italiana e falava um inglês pausado e simples, o grupo era formado por 12 pessoas de diversas nacionalidades e quando entramos no museu ela nos deu um rádio com fone de ouvido para poder ouvir suas explicações.

Sistine Chapel - Photo by Calvin Craig
Sistine Chapel – Photo by Calvin Craig

A guia, logo na entrada nos descreveu como foram as etapas de construção do Vaticano e os seus diversos anexos, como as obras foram coletadas ao longo dos séculos e, em frente à uns painéis enormes, deu um panorama sobre as pinturas da Capela Sistina, e o que representavam, algumas figuras e simbolismos.

Algumas pessoas do grupo não quiseram ficar para as explicações, e devolvendo os rádios, foram andar pelo museu sozinhas, ou seja, pagaram apenas para entrar de forma rápida no museu.

A guia foi nos levando pelas alas do museu e nos mostrando as principais e mais famosas obras, fornecendo dados sobre cada uma, o percurso durou umas duas horas e depois, tinha-se duas opções, entrar na Capela Sistina e daí ir embora ou ficar por conta própria para visitar as demais alas e obras.

Fiquei mais umas duas horas visitando o museu e ainda faltou muita coisa para ver, principalmente a ala egípcia, depois fui para a Capela Sistina, que era o meu principal objetivo.

É uma visão maravilhosa, difícil de descrever em palavras, cada pintura mais linda do que a outra.

Do Vaticano peguei um ônibus para a Termini, onde encontrei minha esposa e almoçamos. Ela estava carregada com uns mil livros do Congresso, achei que ia perder muito tempo levar para o hotel e voltar para visitar o Coliseu, pois a tarde já estava avançada, então enfiei tudo dentro da mochila e pegamos o metrô para a Estação Colosseo.

Coliseu

A fila em frente ao Coliseu estava pequena, então fomos direto para a cereja do bolo, a entrada custa Є 12,00 por pessoa e dá direito a visitar o Palatino e o Fórum Romano.

Coliseum - Photo by iam_os
Coliseum – Photo by iam_os

Maravilhoso e impressionante o fato de uma edificação tão grande ter sido construída há tanto tempo, infelizmente o esporte da época era muito agressivo, mas em tempos de MMA, quem somos nós para criticar os antigos romanos?

Dali fomos ao Palatino, passando pelo Arco de Constantino, visitar os antigos palácios imperiais. As ruínas dão uma idéia do que foram aquelas construções, jardins enormes, salas, escadarias, saguões, se tiver uma boa imaginação dá pra se ter noção da opulência daqueles locais.

Do alto de uma das colinas dá para ver o Circo Máximo, e também existe um pequeno museu por ali, com esculturas antigas e alguns achados da era pré-romana.

Fórum Romano

Descendo a colina chega-se ao complexo do Fórum Romano, com diversos templos, o das virgens vestais, o de júpiter e outras construções imponentes, além de alguns arcos também.

Foro Romano - Photo by Giu Vicente
Foro Romano – Photo by Giu Vicente

Fiquei impressionado ao ver marcas de desgaste feitas pelas rodas de carruagens nas ruas calçadas com pedras, e também com as jóias e artefatos de vidro expostos em um templo.

Quando deram o aviso de fechamento do local eu já estava morto de cansado, mesmo assim, resolvemos voltar para a Fontana de Trevi para tirar mais algumas fotos.

Paramos para lanchar numa das cafeterias localizadas nas vielas que circundam a Fontana e fomos em frente. Aguardamos o anoitecer perambulando sem destino pelas ruas, entrando em pequenos mercados, tomando um gelato, e observando o movimento dos turistas.

Com a noite já bem avançada fomos à Fontana de Trevi, que estava linda e charmosa com a sua iluminação noturna, tirei mais um bocado de foto e fomos para o hotel de metrô (Estação Barberini – Estação Pirâmide).

No hotel descobri que a máquina fotográfica tinha caído do bolso, eu a coloquei com displicência, provavelmente ficou metade pra fora, e durante a caminhada…

Eu sempre a colocava na capa presa ao cinto, mas acho que o cansaço afetou minha mente e fiz o que não devia, enfim, fiquei arrasado por ter perdido minhas fotos do Vaticano, Coliseu, Palatino, Fórum, Fontana de Trevi…

É melhor nem pensar muito nisso, fotos agora só no celular. Meio desanimados, resolvemos comer num Burger King próximo ao hotel, sendo esta a refeição mais triste da viagem, tanto em relação ao estado de ânimo quanto ao paladar.

Quarto Dia

Hoje é o nosso quarto dia em Roma (quarta-feira) e o nosso quinto dia na Itália, ontem fomos a Nápoles e Pompéia.

Campidoglio

Como sempre acordamos super cedo, direto pro café da manhã e pé na estrada. Minha esposa foi para o Congresso e eu fui para o Campidoglio (Monte Capitolino) visitar o museu.

Campidoglio
Campidoglio

Fui a pé da Termini, pois não é muito longe e é sempre prazeroso sair andando pelas ruas de Roma.

A praça e a escadaria que dão acesso aos palácios do Campidoglio foram projetados por Michelangelo, com uma grande estátua do Imperador Marco Aurélio montado num cavalo no centro.

Depois que entrei no museu é que fiquei sabendo que a estátua da praça é uma réplica e que a original estava dentro de uma sala no próprio museu, muito bem conservada.

Fui ao Palazzo dei Conservatori e ao Palazzo Nuovo, com suas coleções de estátuas de tirar o fôlego, a de Marco Aurélio no cavalo é espetacular, vi também uns fragmentos de uma estátua de Constantino que a unha do dedo mindinho do pé é maior do que um palmo, a cabeça tem pelo menos dois metros, imaginem como seria imponente se ainda estivesse inteira.

Além das estátuas também pude ver algumas lindas pinturas de vários períodos, artefatos da Idade do Ferro, as bases de um templo antigo sobre as quais foi assentado o edifício atual.

Era tanta coisa que fica difícil descrever ou escolher a mais bonita, mas tinham algumas estátuas de Hércules magníficas.

Piazza di Spagna

Voltei a pé novamente para a Termini, onde almocei com minha esposa, e fomos rodar novamente pelas praças principais da cidade, Piazza di Spagna, Navona, di Trevi, Pantheon e Barberini.

Piazza di Spagna - Photo by Charlotte Peacock
Piazza di Spagna – Photo by Charlotte Peacock

Pertinho da Piazza Barberini fomos visitar a igreja Santa Maria della Conceição, com a famosa Cripta dos Capuchinhos, decorada com milhares de ossos de monges capuchinhos, é um local só para quem gosta de coisas esquisitas mesmo.

Passeamos pela Via Veneto, uma linda avenida arborizada com várias lojas famosas, tomamos um cappuccino no Antico Caffe Greco (caríssimo), que fica na Via dei Condotti, pertinho da Piazza de Spagna e fomos nos despedindo aos poucos da linda cidade de Roma, com a certeza que tem muito mais coisas para conhecer e que um dia voltaremos para aproveitar um pouco mais.

Voltamos ao hotel quando já era noite e para a despedida da capital italiana fomos à uma cantina bem interessante ali perto, que não tinha nada de turística, entramos e comemos uma bela massa com um vinho da casa, tudo ficou em torno de Є 25,00.

Achei interessante que no fim da refeição serviram um licor muito doce com uns biscoitos, a gente já tinha visto as pessoas das outras mesas comerem molhando o biscoito no cálice, por isso fizemos igual.

Não achei muito bom o sabor deste biscoito molhado no licor, bom mesmo foi conhecer mais este pequeno detalhe dos costumes do local.

Fomos descansar, pois no outro dia cedinho tínhamos que pegar o trem para Veneza.

As minhas Dicas de Roma

Como estou escrevendo este relato inspirado nos sites que muito ajudaram na programação da viagem, principalmente o Dicas de Roma, também deixarei algumas dicas:

  • É muito fácil e seguro andar de metrô, inclusive de noite. Vale a pena comprar o bilhete para vários dias, de acordo com o tempo que vai passar na cidade;
  • Acho interessante andar no ônibus turístico no primeiro dia, apesar de um pouco caro, e passar em frente dos principais pontos de visitação. Nos próximos dias, com um mapa da cidade em mãos, você poderá se orientar mais facilmente e localizar seu objetivo rapidamente;
  • O hotel que fiquei não era no centrão, mas era novinho, com atendimento muito educado e prestativo, ótimo café da manhã e tinha um comércio por perto que facilitava muito, principalmente restaurantes com preços melhores do que no centro histórico. De manhã fazíamos umas comprinhas nos mercadinhos, tipo biscoitos, frutas e umas garrafinhas pequenas de vinho, para ir matando a fome entre as refeições;
  • A fila do Museu do Vaticano é monstruosa, ou chegue muito cedo, bem antes da abertura do museu, ou esteja preparado para enfiar a mão no bolso. Ficar perdendo tempo em fila em plena Roma ninguém merece;
  • A fila do Coliseu estava bem pequena, entrei em menos de 10 minutos, mas se estiver grande, entre no Palatino (onde a fila é menor), visite o Fórum, e depois entre direto no Coliseu, sem pegar fila;
  • Reserve um dia para jantar na praça do Pantheon, ou em alguma praça famosa, é uma sensação muito legal tomar um vinho tendo um monumento histórico te fazendo companhia. A enorme quantidade de turistas transitando pela praça incomoda um pouco, mas Roma é assim mesmo;
  • Não deixe de visitar de noite os mesmos locais onde foi de dia, principalmente o Coliseu e a Fontana de Trevi;
  • Pompéia realmente vale a pena para quem gosta de história, não deixe de ir, só não esqueça que na terça-feira o museu em Nápoles está fechado. Fiz o circuito contrário às todas as dicas que tinha lido porque queria conhecer o Anfiteatro e fazer a caminhada pela cidade de barriga vazia, chegando no restaurante/lanchonete para almoçar;
  • Compre pela internet as passagens para todas as viagens de trem que for fazer, sai mais barato e é mais seguro;
  • E por último, mas não menos importante… Não perca sua máquina fotográfica.

9 comentários

  1. Estou chegando em Roma dia 31 de Dez, gostaria de uma dica em relação a minha chegada no aeroporto.
    Vou me encontrar com um amigo que chega de Londes pela Britsh no terminal 3, vc saberia me dizer se a Ibéria desembarca no mesmo terminal?

    Muito obrigado e vou continuar lendo as dicas aqui

    • Nicole, o aeroporto não é o máximo da organização, mas é só seguir o fluxo… ah e detalhe… para pegar daqueles carrinhos para mala tem que pagar 2 euros (vc já tem que ter as moedas, pois vc paga pra uma máquina). Abs!

    • Complicado é, mas nada impossível… Basta prestar atenção nas placas e fazer uma perguntinha de vez em quando… Não existe um ditade que diz que quem tem boca vai à Roma??? Então… É só estar disposta a se comunicar…

  2. Olá ! Estou indo no final do ano pra Roma e fiquei apreensiva em relação a chegada do aeroporto e ida pro hotel, estou na Via Rasella 53 no
    Residenza Ki – Bed & Breakfast,alguém pode me dar dicas? Obrigado

    • Vc pode pegar trem ou onibus até a estação Termini e lá pegar o metro A (direção Battistini) e descer na estação Barberini (são somente duas estações). Depois é só caminhar até o hotel: da Barberini Fontana di Trevi a Via Rasella, 53.
      Mas, só ter aconselho a fazer isso se estiver com poucas malas, senão é um sufoco pegar o metro…
      Abs!

  3. Oi Tiago!
    Que pena que decidiram a nao ir a Pompeia..
    Quando vc compra bilhetes a curtas distâncias.. ou enfim bilhetes regionais, nao se pode mesmo marcar os assentos pq esses bilhetes duram se nao me engano 3 meses da data que vc comprou.. entao vc pode usá-los quando quiser dentro desse periodo, basta que vc os valide nas maquininhas que tem nas plataformas.. é mto dificil que vc fique em pé.. já aconteceu comigo em horários de pico em lugares extremamente turisticos (por ex verão nas cinque terre) ou em percursos tipo capital da provincia indo para o interior (pegar o trem entre as 18h e 19h de bolonha por ex…)
    Mas de qq maneira se vc vir que esta mto cheio pode sempre deixar para pegar o proximo, mas depois de validado o bilhete ele expira em 6h!

    • Catarina, ele acabou indo outro dia… Pompéia e Nápoles saindo de Roma De qualquer forma, bom saber esses detalhes sobre os bilhetes regionais. Obrigada

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