Roteiro de 5 em Roma pelo Felipe

Boas amigos do Dicas, Acabei de regressar das minhas férias (Roma, Veneza e Cruzeiro mediterrâneo) e gostaria de partilhar convosco a minha experiência em Roma. Assim, vou tentar fazer um report da minha passagem por Roma.

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Primero dia

Por volta das 9 horas em Portugal o avião levantou voo do Porto em direcção ao aeroporto Leonardo da Vinci em Roma, no qual aterramos eram 13 h em Itália.

Depois das malas recolhidas fomos levantar o Roma Pass, que tinha comprado pela internet, no PIT (posto de turismo) do aeroporto e dirigimo-nos para o terminal do comboio (trem) onde adquirimos os bilhetes para o Leonardo Express (14€ por adulto). (Para 3 adultos talvez já compense ir de Táxi, mas é uma questão de verem o preço do Táxi, que deve rondar os 40€)

Depois de cerca de meia hora no comboio, que levava pouca gente, chegámos à estação Termini. Aqui começa a aventura com as malas. O Leonardo Express pára no terminal 28 e este fica bastante longe da saída principal da estação, pelo que foi cansativo carregar as malas.

Chegámos a essa saída na Piazza Cinquecento e dirigimo-nos para o nosso hotel, que tinha previamente marcado online, e que ficava apenas a 300 metros da estação – O Hotel Nord Nuova Roma.

Fizemos o Check-In e fomos para o quarto acompanhados pelo bagageiro. Quando cheguei ao quarto detectei logo que não correspondia aquilo que tinha reservado. Falei com o bagageiro em Inglês e ele entendeu, pelo que ligou do próprio quarto para a recepção.

Disseram para aguardar um pouco que iam providenciar um novo quarto. Resolvida a situação fomos para o quarto 151.

O hotel não era nada mau e consegui o preço de 261,30€ por 3 noites e pequeno–almoço por um quarto com cama de casal + cama individual para o miúdo (esta cama ficava no mesmo quarto mas havia uma porta entre as duas camas que poderia ser fechada o que fazia com que parecessem 2 quartos).

Este quarto tinha casa de banho com chuveiro e não com banheira.

Área Termini

Mudamos de roupa, descansamos um pouco da viagem e fomos em direcção ao Macdonald’s da Piazza della Repubblica porque tinha que se comer algo rápido para começar as visitas. Eram para aí 16h quando começamos o percurso do 1º dia (todo feito a pé): Piazza della Republica com a sua Fontana delle Naiadi a Basilica di Santa Maria Degli Angeli e dei Martiri e Terme di Diocleziano (por fora).

Seguimos para a Fontana del Mosè (ou Fontana dell’Acqua Felice, Igreja Santa Susanna, Igreja de San Bernardo alle Terme e Igreja Santa Maria della Vittoria (fica tudo muito junto. Quase que são os 4 cantos do cruzamento)

Depois de entrar nestas Igrejas e de prestar atenção a alguns maravilhosos pormenores (só alguns, porque é impossível ver tudo em tão pouco tempo, já que todas as igrejas tem pormenores fantásticos) seguimos até à Piazza Barberini onde se encontra a Fontana del Tritone. Eram já 17:10 quando chegamos.

Depois da foto da praxe em frente à fonte seguimos em direcção ao Palazzo Barberini (Museu Arte Antiga) que só vimos por fora já que era segunda-feira e este estava fechado. Continuamos rua acima até ao próximo cruzamento onde encontramos mais uma das atracções do programa, as Quatro Fontes (Quattro Fontane) e a Igreja de San Carlo, onde já não conseguimos entrar pois já estava fechada.

Aproveita tanta fonte para reabastecer a garrafinha e segue em direcção à Piazza del Quirinale. De passagem mais uma Igreja de Sant’Andrea al Quirinale e a estátua de Carlo Alberto que fica num jardim bem bonito. Eram 17h40 quando chegamos à Fontana dei Dioscuri em plena Piazza del Quirinale.

Fontana di Trevi e Pantheon

Mais umas fotos e toca a andar em direcção a uma das mais esperadas atracções do dia: A Fontana di Trevi.

Um empurra aqui outro chega para lá e lá conseguimos chegar perto da água da fonte para sentir o fresco daquela zona. Depois de relaxar e aproveitar para perceber os pormenores da magnífica fonte de Trevi, toca a andar que ainda há muito para ver.

De praça em praça, de fonte em fonte, obelisco em obelisco lá fomos caminhando, Piazza Colonna (Coluna de Marco Aurélio, Palazzo Chigi e Fontana), Piazza Montecitorio (Palazzo Montecitorio e Obelisco) até que chegamos à Piazza della Rotonda onde se encontra o Panteão, a Fonte e o Obelisco.

Pena que o Panteão estava em obras por fora e que não era meio dia para ver os raios do sol na posição que todos acham mais interessante, mas deu bem para aproveitar a beleza do monumento durante 20 a 30 minutos.

Piazza Navona

Mais não dava porque havia que chegar à Piazza Navona, outra das zonas que mais ansiávamos. Lá chegamos nós e já tarde pois a Igreja de Sant’Agnese in Agone já estava fechada, mas fomos passeando pela praça e admirando todos os motivos de interesse: as 3 Fontes (Fontana del Moro, Fontaa del Nettuno, Fontana dei Quattro Fiumi) o exterior da Igreja de Sant’Agnese in Agone e até os próprios artistas que lá se encontram.

Piazza Campo de’ Fiori

Mais 25 minutos passaram e lá rumamos nós para a Piazza Campo de’ Fiori e em seguida para a Piazza Farnese, para terminar o plano traçado. Com o trajecto planeado concluído às 19h30 era tempo de procurar onde sentar para tragar algo bom. Como tinha lido, em algum sítio, falar bem de um restaurante fui à sua procura apenas pela zona onde sabia que ficava, mas depois de tanto procurar desisti e resolvemos que o próximo por onde passássemos iria ser o nosso pouso.

Não é que o próximo foi o tal, aquele que procuramos durante meia hora: Restaurante Navona Notte. Só pensava para mim “Espero que valha a pena o tempo perdido”. Pedi uma mesa para três e lá havia lugar no interior que estava apenas meio cheio (o exterior estava lotado).

Janta na area de Piazza Navona

Havia lá uma opção em que se pedíssemos dois pratos principais vinham mais umas coisas, mas não percebia o quê (Menu Navona Notte). A fome era tanta que nem me preocupei com o que era o resto.

Pedi apenas uma lasagna e uma pizza Capriciosa como pratos principais e o resto logo se via o que era.

Então quando chegam os primeiros pratinhos, o que nos aparece: Cozze, que passei a saber que em português são mexilhões, fagiole que é o nosso feijão e a foccacia que é a parte de baixo da pizza (só a massa).

Lá comemos estes pratos que estavam muito bons e com um serviço muito rápido chega logo os pratos principais.

O míudo comeu um pouco de lasagna e nós dividimos o que sobrou e a pizza. Para acompanhar uma água de 1,5l. Restabelecidas as energias pede a conta e … não me assustei.

Pagamos 22€ apenas. Neste restaurante não se paga nem o couvert nem o serviço (algo a prestar atenção antes de entrarem nos restaurantes em Itália). Considero que foi um restaurante bom para comer uma comidinha italiana. Nada de chique. Não costumo procurar isso nos restaurantes. Procuro antes a quantidade, a qualidade e o preço baixo. Desta vez correu bem.

Piazza Navona e Fontana di Trevi à noite

Durante o jantar pensamos o que iríamos fazer de seguida e apesar de algum cansaço resolvemos voltar para trás para ver a Piazza Navona (que era logo ali ao lado) e a Fontana di Trevi à noite. Em ritmo de passeio lá fomos nós fazer mais estas visitas antes de regressar ao hotel.

Estes locais são imperdíveis à noite. A Piazza Navona pela vida que tem, também à noite, e a Fontana porque de noite fica ainda mais bonita.

Depois das visitas concluídas regressamos, a pé, para o hotel, onde nos esperava um bom banhinho e um sono (não muito grande porque no dia seguinte estava previsto começar com o Coliseu e não muito tarde.

Segundo dia

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Depois de resolvermos descansar mais meia horita do que o previsto, o segundo dia começa com um bom pequeno-almoço. Em seguida dirigimo-nos a Termini onde apanhamos o Metro B para o Coliseu. Foi aqui que começamos a utilizar o Roma Pass (assim daria para os 3 últimos dias). Chegamos ao Coliseu seria perto de 10h e aqui comecei a perceber a utilidade do Roma Pass, não por não pagar, mas sim por não ter que estar na fila (imagino as pessoas da fila que nos viram a passar à frente).

Coliseu, Arco de Costantino e Foro Romano

Depois de visitado o Coliseu, e de aproveitar o ponto mais elevado para visualizar, desde logo, o Arco de Constantino e o Fórum Romano, passamos ao Arco de Constantino.

Voltando à Via dei Fori Imperiali para chegar à entrada do Fórum Romano, mas ainda antes mais uma Basílica, de São Cosme e Damiano. Chegados ao Fórum, mais uma vez o Roma Pass ajudou, pois embora a fila fosse menor do que a do Coliseu, ainda provocava um tempo de espera e sempre sujeito ao sol. (Mesmo com o bilhete normal, se você entra primeiro no Palatino, por exemplo, que tem menos fila, depois para entrar no Fórum Romano pode entrar direto)

Passada a fila à frente lá entramos no Fórum e aqui começa uma grande aventura, pois como sabíamos que andaríamos bastante decidimos levar o carro de criança daqueles tipo bengala (embora o miúdo já tenha 6 anos).

Escusado será dizer que foi asneira, pois o piso é bastante irregular e não dava lá muito jeito. Estava a começar o calor a dar-lhe e as várias fontes ao longo do percurso iam ajudando a encher ou até mesmo substituir a água que aquecia muito rapidamente no interior das garrafas.

Sempre que se encontrava uma sombra era obrigatório parar para restabelecer as energias. Depois de ver o fórum com alguma calma (não muita) avançamos para o Palatino. Este já feito em modo rápido, pois o calor apertava e a sombra não era muita, pelo que não foi visto com a minúcia que pretendia.

Circo Massimo e Bocca della Verità

Saímos então pela entrada do Palatino, descemos a Via di San Gregorio e passamos na zona do Circo Massimo (Via dei Cerchi), que considero das maiores desilusões de Roma pois aquilo é um descampado. Nem se deveria chamar uma atracção mas, uma desilusão (algo a não ver). Chegamos então à Piazza della Bocca della Verità, deparamo-nos com montes de gente para entrar e aqui nem o Roma Pass nos podia ajudar.

Depois de 10 minutos na fila percebi que poderia entrar na igreja sem ter que passar pela Boca da Verdade.

Então resolvemos tirar uma foto da Boca da Verdade desde o exterior (sem lá ir colocar a mão, até porque sabe-se lá se ela não fechava mesmo, hehehe) e entrar para a igreja Santa Maria in Cosmedin, que considero ser das mais pobres das que vimos.

Passamos ao exterior e tiramos mais umas fotos à fonte e ao Templo de Hércules que existem na praça. O cansaço já era muito (o Fórum e o Palatino debaixo do calor foi aterrador) e já nem atravessamos a estrada para ir ver mais perto o Arco di Giano. Foi mesmo tirar a foto do outro lado e toca a seguir.

Bairro Judaico

Atravessamos a Ponte Palatino de onde se via a Ponte Rotto e a Isola Tiberina.

Estava a pensar almoçar do outro lado, mas como o cansaço começava também a provocar mazelas ao nível psicológico a mulher decidiu atravessar a Isola Tiberina e almoçar a seguir. Asneira, pois andamos e restaurantes nada.

Com os planos alterados, chateado porque as coisas corriam pior, já nem olhava para o mapa, então andamos demais e depois já estávamos em modo de seja o que Deus quiser.

Com isto demos com uma rua onde parecia haver o que comer. Andamos e sentamo-nos num restaurante (Ristorante Nonna Betta – Cucina Kosher‎).

Comecei então a perceber que era um restaurante Judaico e que as comidas não tinham carne. Não posso dizer que tenha comido mal.

Duas esparguetes à carbonara lá ao modo deles e até estava bom. Com a água e o serviço (3 € acho) pagamos 26€. Depois do descanso e com a cabeça fria reparamos que estávamos na Via del Portico d’Ottavia e que aquilo que víamos do restaurante era o Pórtico de Ottavia que fazia parte do nosso roteiro.

Campidoglio e Piazza Venezia

Deixando para trás alguns sítios onde pretendíamos passar (Piazza delle Cinque Scole e Piazza Mattei para ver as suas fontes, a Área Sacra no Largo Argentina e a Igreja del Gesù) continuamos a partir do Pórtico, passando pelo Teatro Marcello e em direcção à Piazza Venezia.

Entrámos no Monumento a Vittorio Emanuele II, vimos o monumento ao Soldado Desconhecido e entramos para os museus.

Subimos e fomos dar à Igreja de Santa Maria in Aracoeli. Saímos e fomos em direcção ao Campidoglio através de uma passagem que dá para ir do cimo do monumento a Vittorio Emanuele II para a praça do Campidoglio.

Aqui entramos nos Museus Capitolinos, usando a 2ª entrada gratuita do Roma Pass. Podia estar um pouco mais organizado ou com a indicação de uma rota para poder ver tudo.

É complicado andar no seu interior e passar de uns museus para os outros pelo seu interior sem indicações.

Estávamos estourados quando saímos dos museus e só queríamos era regressar ao hotel. Descemos a escadaria e fomos para a paragem do BUS que entretanto passou e nos levou de regresso ao tão esperando descanso.

Volta no Hotel

Mais uma vez ficou para trás a visita ao Foro Imperiali. Após o descanso e um bom banho as energias tinham aumentado e estávamos prontos para mais uma visita nocturna antes do jantar.

Mais uma vez apanhamos o metro B em direcção ao Coliseu e ao Arco de Constantino para umas fotos nocturnas. Bem bonito que fica o ambiente no local. Prontos para o jantar fomos em busca de um local para sentar a comer.

Encontramos na Via de San Giovanni in Laterano um que nos pareceu adequado. No talão de pagamento aparece Colosseum Bar, mas aquilo era ao lado e penso que tinha outro nome. Julgo que devia ser do mesmo dono.

Não me recordo o que comemos. Sei que bebemos uma caneca de cerveja de 50cl, um Ice Tea e 2 pratos (talvez uma pizza e uma pasta) e pagamos 29,50€ (não me recordo se pagamos serviço mas acho que não). Restaurante nada de especial, mas serviu.

Para regressar ao hotel de novo o metro B da estação do Coliseu até Termini.

Terceiro dia

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O terceiro dia começou mais cedo, às 9h tínhamos que estar na entrada do Museu Vaticano, pois tínhamos bilhetes comprados para essa hora.

Museu Vaticano

Apanhamos o Metro A na estação da Piazza della Repubblica e saímos na estação Ottaviano. Dirigimo-nos em passo ligeiro para a entrada porque não sabíamos a fila que nos esperava. Quando avistamos o final da fila pensávamos que estávamos perto da entrada, mas caminhamos até chegar a uma curva na muralha e aí verificamos que a fila continuava. Andamos cerca de 500 m desde o início da fila e quando chego à entrada foi sempre a andar.

Faltavam 10 minutos para as 9 quando entramos. Passa o detector de metais, troca o voucher pelos bilhetes e segue para o início da visita. (Não deixem de comprar os bilhetes pela net)

Capela Sistina e Cúpula

Após a visita não saímos pelo local por onde entramos… voltamos para a Capela Sistina e saímos por uma saída que aqui se encontra. (E que grande dica vocês me tinham aqui dado) Fomos dar ao interior, mesmo no local de compra dos bilhetes para subir à Cúpula da Basílica.

Basílica de São Pedro

Comprei os bilhetes em 5 minutos e lá fui sozinho até ao cimo. (Aquilo não é mesmo próprio para todas as pessoas). Depois de cerca de meia hora a apreciar as vistas desci e fui dar ao interior da Basílica de São Pedro. Mas como a mulher e o filho estavam na zona de compra do bilhete para a Cúpula, saí e fui ver como lá voltar.

Não vão acreditar! A fila para entrar para essa zona era enorme! (Ainda na Praça de S. Pedro) Conclusão, não podia esperar na fila, pois a malta esperava-me. Lá fui falar com o guarda que controlava a fila e expliquei a situação. Entrei sem problema e mais uma vez entrei logo para as Tumbas dos Papas.

Praça de São Pedro

Visita efectuada, fomos dar ao outro lado da Basílica de São Pedro e entramos para o seu interior. Bem! É um mundo, cheia de pormenores e motivos de interesse que dava para ainda lá estar a fotografar. Mas não podia ser. Saímos e fomos apreciar a Praça de São Pedro.

Estranho, mas foi no fim de ver tudo o resto que interessava no Vaticano que chegámos à praça. Era mais do que hora de ir almoçar. Lá fomos à procura de mais um local onde fazer mais esta refeição.

Com algumas dicas tiradas de pesquisa na net completadas com a pesquisa no local decidimos almoçar na Trattoria Da Marcella Al Cuppolone, na Via Borgo Pio, 92. Atendimento um pouco rude, pelo menos na fase inicial em que se tenta perceber o que se pode comer, o que é o menu ou o que se pode escolher com o menu.

Mais uma vez não me lembro o que comemos, mas sei que paguei 2 euros pelo pão e 4,50 pelo serviço.

Ao total foram 30 euros. Não se comeu mal, mas podia ser melhor, pelo menos a simpatia de quem nos atendeu.

Acabada a refeição fomos para a próxima paragem: o Castel Sant’Angelo.

Castel Sant’Angelo e Piazza del Popolo

Aqui pagamos a entrada com desconto do Roma Pass e por incrível que pareça, ainda não consigo compreender como paguei tanto (12 euros). O melhor da visita foram as vistas que este proporciona, embora não tão belas como as da Cúpula.

Saídos do castelo atravessamos a belíssima ponte Sant’Angelo e seguimos sempre junto à margem (Lungotevere) até ao Mausoleo di Augusto, onde passamos até chegar à Via del Corso que nos encaminhou até à Piazza del Popolo, onde para além da praça ainda conseguimos ver a igreja de Santa Maria dei Miracoli e a Basilica di Santa Maria del Popolo.

Findas estas visitas, de novo o Metro A e fomos descansar até ao Hotel pois para a noite tínhamos reservado nova caminhada!

Piazza di Spagna

Depois de um descanso, mais do que merecido, metro A até à Piazza di Spagna. Mal saímos do metro subimos o elevador que nos levou até ao cimo: Trinitá del Monti, onde como é óbvio a igreja estaria fechada.

Descemos a escadaria e fomos até à Fontana della Barcaccia tirar umas fotos. Foi neste local que vimos o escurecer do dia e que paramos para jantar no Bar della Croce, na Via della Croce, 80. Duas Pizzas e uma água de 1,5l ficaram por 22€.

Atenção que as pizzas não eram más, mas as bebidas eram a preços proibitivos (a água foi 5€). Ao menos não pagamos serviço. Depois de comer, volta a apanhar o metro até Ottaviano para a visita nocturna à Praça e Basílica de S. Pedro e ao Castel Sant’Angelo.

O cansaço era enorme, mas valeu bem a pena a caminhada. No final, apanha o Bus (acho que o 40) até à última paragem da Via Nazionale, bem perto de Repubblica, e muito perto do hotel.

Quarto dia

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O último dia era mais suave, pois grande parte do percurso do dia, era feito de bus. O dia começou mais tarde. Tomado o pequeno almoço e feito o check out (mas, com as malas no hotel), dirigimo-nos à Basílica de Santa Maria Maggiore, bem perto do hotel.

S. Giovanni in Laterano

Visita feita, dirigimo-nos até à Piazza Vittorio Emanuele II (nada de especial). Aqui apanhamos o tram até à Porta Maggiore (nada de especial) e encaminhamo-nos a pé para a Basilica di Santa Croce in Gerusalemme e de seguida para a Basilica di San Giovanni in Laterano, tendo passado pela porta di San Giovanni.

Depois de vista mais uma basílica dirigimo-nos para a Terme di Caracalla de bus e aqui começa uma aventura. Não saímos na paragem certa e decidimos ir de autocarro dar a volta até voltar à paragem correcta.

O problema é que a volta foi enorme! E nunca mais acabava. Lá depois de uma hora a andar de bus (valha-nos o Roma PASS que servia para não pagar as viagens) lá chegámos onde pretendíamos, mas ao ver por fora o edifício decidimos não entrar.

Largo Argentina e Area Sacra

Fomos então para a paragem mais próxima e esperamos pelo bus que aparecesse. Apanhamos o único daquela paragem e vi que nos poderia levar até Argentina (ao Largo e não ao país como é lógico, ehehhe) onde poderíamos estar perto de ver algumas das coisas que deixamos por ver no 2º dia.

Chegados foi hora de tragar algo. E pela primeira vez (infelizmente a mulher não quis mais cedo, mas veio a arrepender-se) comemos pizza al taglio, e não é que foi a melhor pizza que comemos em Roma, na pizzaria Il Delfino, na Corso Vittorio Emanuele II, 67.

Duas fatias, uma sandes para o miúdo e 3 bebidas de meio litro, 15€. Mal saímos do local da refeição observamos a Area Sacra e dirigimo-nos para a Chiesa del Gesù.

Era já meio da tarde e como só bem perto da meia noite tínhamos o comboio da estação Tiburtina para Veneza, decidimos ir comer mais um gelado na zona da Piazza Navona. Quando lá chegámos ainda era tempo para visitar o interior da igreja de Sant’Agnese in Agone, que também não tínhamos visto no 1º dia.

Acabado o gelado era hora de pensar em ir buscar as malas e preparar psicologicamente para o fim da visita a Roma. E assim foi.

Malas às costas e apanha o Metro B para Tiburtina, pois esta 1ª fase das férias terminara e era preciso descansar no comboio nocturno da Trenitalia (até que nem era mau o compartimento com as 3 camas).

Quinto dia

Depois de 4 dias em Roma, o Filipe fez um cruzeiro e na volta fez um mini roteiro para conhecer outros pontos turísticos e curtir com mais calma as últimas horas na Cidade Eterna. E eis o quinto dia!

E não é que, mais de uma semana depois, voltamos! Pois é, o 5º dia não é a seguir ao 4º, mas sim já depois do regresso do cruzeiro que apanhamos em Veneza. Chegámos a Roma era cerca de 13h e 15m e decidimos tentar um quarto no mesmo hotel. Não ao mesmo preço, mas lá fizeram uma atenção que permitiu que ficássemos lá. Troca de roupa e pensa…. O que vamos fazer???….Olha para o mapa e …. Já sei!

Compra bilhetes para o BUS (agora não havia o Roma PASS) e lá vamos nós em direcção ao local. Pouco tempo depois de chegarmos avistamos o comboio turístico lá do jardim e apesar de até achar caro lá resolvemos avançar. Mas não foi nada do que esperávamos. Não passou em todos os locais de interesse, mas sempre deu para ver mais ou menos a área.

Miradouro do Pincio

Depois de mais um tempo a pé pelo jardim (a zona é fresca e sabe bem) fomos até à zona do Pincio de onde se vê a Piazza del Popolo e até mesmo a cúpula da Basílica de São Pedro.

Daí para a Piazza di Spagna, onde por minutos não conseguimos entrar na Igreja Trinità dei Monti. Desce escadas e agora??? Vamos à Fontana di Trevi.

De novo na Fontana de Trevi

Não mandamos a moeda e vamos regressar lá! E assim foi. Fontana di Trevi, aqui estamos nós. E agora mando moeda? Não! Fica para a gorjeta do restaurante! Pois é! É que decidimos ir novamente ao Restaurante Navona Notte.

Desta vez tivemos que esperar, mas como prémio conseguimos lugar nas mesas exteriores. Pede uma litrada de vinho da casa, uma água de litro e meio e 3 menus daqueles (2 lasagnas e 1 esparguete à carbonara), com os tais mexilhões (cozze), foccacia e fagioli. Tudo muito bom!

Pagamos 39€, mas fomos bem servidos. Regressamos ao hotel para no dia seguinte despedir de Roma!

Não mandei moeda, mas até um dia!