A Viagem a Roma de Carlos Alberto

Olá, pessoal do Dicas de Roma! Como prometido volto aqui para deixar minhas impressões sobre a sempre eterna Roma.

Imigração no Aeroporto de Fiumicino

Existe? Brincadeirinha… apresentei meu passaporte e “cabong”… carimbo nele, entrei na Itália… hehehehe Sobre o aeroporto em si, é funcional… as esteiras de Cumbica deveriam aprender com as de Fiumicino. Sacanagem é cobrar pelo carrinho de bagagem.

Deslocamento aeroporto-hotel

Hospedei-me em uma Casa Per Ferie “S. Giovanna Antida” (tipo hotel convento padrão 3 estrelas) a 800 metros do Museu do Vaticano, segui o conselho da Dani e utilizei um transfer privado.

Mais tarde vi que fiz a coisa certa pois teria que me deslocar da estação Termini até a estação Cipro, sempre lotado e depois teria que caminhar mais 800 metros! Dinheiro bem gasto!

Hospedagem Casa Per Ferie “S. Giovanna Antida”

Como dito anteriormente é um hotel convento padrão 3 estrelas, com diária de 45 euros, ótimo café da manhã com frutas, cereais, pães e bolos frescos, máquina de café e congêneres, cornetos entre outros.

Quartos limpíssimos com banheiros privativos sem TV, o único senão é o curfew, ou seja, o toque de recolher às 23 horas, por dois dias negociei com a suora Anna (freira Anna) e fiquei com a chave do local entrando na Casa durante a madrugada.

A Dani tinha me advertido que a área onde se localiza o hotel (Circonvallazione Clodia 1/3) era muito barulhenta e agitada sem ser perigoso, é verdade, mas os quartos apresentavam janelas anti ruídos.

O único inconveniente é que as freiras falam apenas o italiano portanto a mímica é a linguagem universal no local.

A língua

Se você não fala italiano como eu, peça informações aos mais jovens, quase todos falam o inglês básico, não se preocupe se o seu inglês é arroz com feijão, o deles é macarrônico.

Os mais velhos apesar de solícitos quase só falam o italiano. De uma maneira geral eles são educados, principalmente os carabinieri, não se furte em pedir ajuda a eles, se for necessário.

Roma e os romanos

Disseram-me que era uma cidade suja, eu não achei. A única regra de trânsito obedecida pelos motoristas romanos é pararem para pedestres na faixa, não importando se o sinal está vermelho para o mesmo.

Os romanos têm um estilo peculiar de se vestirem, geralmente, com bom gosto, mas esse povo não sente calor, Via Del Corso, 19 horas, 21ºC e pessoal com cachecol enrolado no pescoço, estilo é tudo!

Metrô em Roma

De uma maneira geral as estações são mais feias que as paulistanas, que são as que conheço no Brasil, evidentemente com n pessoas a menos por m².

Comer em Roma

A pior parte pra quem viaja sozinho é a hora do jantar, mas respire fundo e peça “mesa pra um” na:

• Trattoria Da Lucia no Vicolo Del Mattonato, 2 em Trastevere. Pedi pollo com pepperoni, uma delícia (indicado por um amigo no Brasil), lógico acompanhado pelo vinho da casa.
• Ou vá no Ristorante Da Gino no Vicolo Rosini, 4, no centro histórico, aqui eu comi rigotoni alla gricia (pasta com bochecha de porco), o ruim é que eles não aceitam cartão de crédito.

Mas, se você está com pouca grana vá ao Autogrill Ciao Ristorante da Via Del Corso, 181, um self service de massas. Comi bucatini all’amatriciana, tagliata di manzo con rucola (carne de boi) e fusilli alla norma.

Gelatos

O mais gostoso que tomei foi o da Cremeria Monteforte ao lado do Panteão na Via Della Rotonda, 22.

Imperdível

Lógico que quem viaja pela primeira vez à Roma tem que ir ao Coliseu, etc, etc e etc, mas para quem gosta de arte é imperdível:

• o Moisés de Michelangelo na Chiesa de San Pietro in Vincoli,
• as telas de Caravaggio “A vidente” e “São João Batista” na sala Petronilla no museu Capitolino,
• ou mais Caravaggio na Chiesa di Santa Maria Del Popolo com “A conversão de São Paulo” e a “Crucificação de São Pedro”, até o leigo entende como um mestre usa com galhardia a luz e a sombra em sua telas, simplesmente divino!

Depois tem mais, tchau!

Photo: Crucificação de São Pedro (Caravaggio)